segunda-feira, 28 de julho de 2008

VOCÊ SABE O QUE É HIPERTENSÃO?

O sangue leva para nossas células todo o combustível necessário para manter a nossa vida:

- açúcar (glicose), oxigênio, hormônios e alegria.

E retira das células o lixo da combustão:

- ácidos, gás carbônico e eventuais tristezas

Para realizar este trabalho, o sangue precisa circular por todo o organismo.

Assim como todos os rios correm para o mar,

o sangue corre sempre para o coração.

O sangue sai com força do coração, percorre “quilômetros” de artérias e volta ao coração trazido pelas veias.

Para que o sangue possa circular pelo corpo é necessário que uma bomba (o coração) faça força (pressão) para empurrar este sangue por dentro das artérias.

Ao passar dentro das artérias o sangue encontra uma resistência (pressão), provocada pelo atrito.

Quanto mais estreita é a artéria, maior a resistência (pressão) à passagem do sangue.

A força do coração para bombear o sangue é chamada de pressão máxima, ou sistólica.

A resistência que a artéria oferece à passagem do sangue é chamada de pressão mínima, ou diastólica.

Desta forma, quando o médico diz que sua pressão é 12 por 8, ele está informando que a pressão (força) exercida pelo seu coração para empurrar o sangue pelas artérias é igual a 12 milímetros de mercúrio (mmHg) e que a pressão (resistência) que suas artérias estão oferecendo à passagem do sangue é de 8 mmHg..

A pressão máxima tem que ser sempre maior do que a mínima, para que o sangue possa circular.

Não existe pressão de 8 por 12, nem 6 por 10, porque se a mínima for maior do que a máxima, senão o sangue não circula.

A pressão arterial depende da largura (calibre) da artéria.

Artérias com calibre normal permitem que as pressões máxima e mínima sejam também normais.

Se o calibre da artéria se estreitar, aumenta o atrito do sangue e a pressão mínima; o coração terá que fazer mais força para empurrar o sangue dentro da artéria, aumentando a pressão máxima.

# Artéria com calibre normal.

O sangue passa sem dificuldade.

Pressão arterial normal, tipo 12 x 7.

Neste caso, a força que o coração faz - pressão máxima - está normal, porque a artéria tem calibre adequado e não faz grande resistência à passagem do sangue (pressão mínima normal).

# Artéria com calibre reduzido.

O sangue passa com dificuldade.

Pressão arterial alterada, tipo 18 x 10.

Quando o calibre da artéria fica reduzido aumenta a resistência à passagem do sangue e, conseqüentemente, se eleva a pressão mínima.

Quando a pressão mínima se eleva, o coração tem que fazer muito mais força para empurrar o sangue, e, conseqüentemente, se eleva também a pressão máxima.

A hipertensão arterial (ou pressão alta) tem sua origem no estreitamento do calibre das artérias (e conseqüente aumento de pressão), o que obriga o coração a também aumentar sua pressão para poder empurrar o sangue por dentro destas artérias estreitadas.

Não se conhece, até hoje, o motivo pelo qual as artérias ficam mais finas.

Enquanto não se descobrir este motivo, não haverá cura para a pressão alta.

Os remédios para pressão alta têm a finalidade de dilatar a artéria, fazendo com que ela volte para seu calibre normal.

Quem tem pressão alta deve tomar seus remédios regularmente.

Não adianta tomar medicamentos durante um certo tempo e achar que está curado,

NÃO ESTÁ!!!

Quando a pessoa pára de tomar os medicamentos a pressão volta a ficar alta.

Isto acontece porque o remédio não está atuando sobre a causa da hipertensão (não se sabe qual é), mas sim sobre seus efeitos (o estreitamento da artéria).

Quem tem pressão alta geralmente pode, a critério médico, deixar de tomar remédios (e manter sua pressão normal) se:

*Reduzir o peso corporal e mantê-lo normal;

*Praticar exercícios físicos regulares, tipo caminhadas (de preferência todos os dias), por no mínimo 30 minutos;

*Usar bebida alcoólica com muita moderação;

*NUNCA fumar;

*Evitar alimentos com muito sal e gordura;

*Evitar situações estressantes: brigar com os outyros, irritar-se por pouco....

A pressão alta está se tornando também uma doença das crianças,

porque elas estão engordando e comendo muito sal (sanduíches, pipocas, biscoitos, etc).

PRESSÃO ALTA

(hipertensão arterial)

SE VOCÊ NÃO TEM, CUIDE PARA EVITAR.

SE VOCÊ TEM, CUIDE PARA CONTROLAR

A SAÚDE É O MAIOR BEM DE TODOS NÓS.

MILAGRES DA ÁGUA

Você sabia que

…O mecanismo da sensação de sede é tão fraco, que com freqüencia, 37% dos seres humanos a confunde com a fome?

Ainda mais, uma desidratação imperceptível retardará o metabolismo em aproximadamente 3%.

Um copo de água aliviará a fome à meia noite, em quase 100% dos casos, sob dieta redutora, segundo um estudo realizado na Universidade de Washington.

Você sabia que

Uma redução de somente 2% de água no corpo pode causar perda momentânea de memória, dificuldade em fazer contas matemáticas básicas e problemas de focar a visão sobre uma tela de computador ou sobre uma página impressa?

Beber um mínimo de 8 copos de água por dia diminui o risco de câncer de cólon em 45%, além de baixar o risco de câncer de mama em 79% e reduzir à metade a probabilidade de se desenvolver câncer na bexiga.

De acordo com os experts, isto não é opcional, é obrigatório, se quisermos que nosso cérebro funcione de uma maneira ótima.


E, se estamos estressados, devemos aumentar a quantidade para 16 copos de água por dia.


90 % do volume de nosso cérebro é composto por água, que é o principal veículo das transmissões eletroquímicas.

Você não pode imaginar o que 8-10 copos de água por dia podem fazer para eliminar muitas indisposições.

As pessoas normalmente NÃO bebem tal quantidade para evitar de ter que urinar seguidamente; um inconveniente menor em troca de uma melhoria em sua saúde.

A cor de sua urina deve ser de um amarelo muito fraco ou incolor, caso contrário você não está ingerindo suficiente água (isto não é válido se você esta tomando vitaminas do complexo B, que produzem uma cor amarela natural à urina).

Ao falar de beber água, não nos referimos à água contida no café, nos chás ou nos refrigerantes. A água engarrafada ou de fontes naturais é a melhor.

Estudos preliminares indicam que em 80% das pessoas, beber de 8 a 10 copos de água por dia, pode aliviar significativamente muitas indisposições.

Cura 1: Elimina os anti-ácidos e cura a acidêz estomacal.

A acidez estomacal ou azia pode ser um sinal de falta de água na parte superior do trato gastrointestinal. Este é um sinal importante de sede, que o corpo humano emite.

A ingestão de anti-ácidos ou comprimidos contra a acidez estomacal não corrige a desidratacão e o corpo continua sofrendo por falta de água no organismo.

Tragédia: Ao não reconhecer que a acidez estomacal é um sinal de desidratação e ao tratá-la por meio de anti-ácidos, com o tempo, poderão ocorrer inflamações estomacais no duodeno, hérnias hiatais, úlceras e eventualmente câncer no trato gastrointestinal ou no pâncreas e fígado.

Cura 2: A água pode prevenir e curar a artritis.

Dor reumática das articulações – A ocorrência de artritis pode ser um sinal de falta de água nas articulações. Pode afetar tanto aos jovens como aos adultos. O uso de analgésicos não resolve o problema e a enfermidade prosseguirá.

Tomar agua pode aliviar a dor ou resolver este problema.

Cura 3: Dores lombares.

A dor nas costas e a artritis paraslisante da espinha dorsal podem ser sinais de falta de água nos discos da espinha dorsal – os amortecedores que suportam o peso do corpo. Estas moléstias devem ser tratadas com o aumento de água a ser ingerida diariamente.

Tragédia: Ao não reconhcer que a dor nas costas é um sintoma de desidratação das articulações e ao tratá-la com analgésicos, massagens, acupuntura e eventualmente cirurgia, com o passar do tempo, isto provocará osteoporose e quando as células das cartilagens das articulações vierem a eventualmente morrer e causarem uma deformação na espinha dorsal, poderá até haver incapacidade física dos membros inferiores.

Cura 4: Angina.

Dor no peito - angina de peito – pode ser um sinal de falta de água no organismo entre o eixo do coração e dos pulmões.

Este sintoma deve ser tratado bebendo-se maior quantidade de água, até que o paciente já não tenha dor e sem tomar medicamentos. É prudente se providenciar supervisão médica, no entanto, ao aumentar-se a quantidade de água ingerida, pode-se curar a angina de peito.

Cura 5: Enxaqueca.

A enxaqueca pode ser um sintoma de falta de água requerida no cérebro e olhos e pode ser evitada ao se impedir a desidaratação do corpo. Este tipo particular de desidratação eventualmente ocasiona uma inflamação na parte posterior dos olhos e possivelmente uma diminuição ou perda de visão.

Cura 6: Colite.

A colite é um sinal de falta de água no intestino grosso. Associa-se com a prisão de ventre ou constipação, devido à constrição do excesso de água que também se exerce sobre os escrementos, que por sua vez perdem a lubrificação fornecida pela água.

Tragédia: Ao não se reconhecer a dor da colite como um sinal de falta de água, provocar-se- á uma condição de constipação persistente que resultará na compactacão das fezes, que por sua vez poderão causar vertículos, pólipos e hemorróidas, e aumentar a possibilidade de se contrair câncer do cólon e do reto.

Cura 7: Asma.

A asma afeta milhões de crianças e mata milhares delas a cada ano. É uma complicação da desidratação do corpo, causada por falha no programa de admistração da hidratação no organismo.

Obstrui-se a passagem livre de ar e impede-se a eliminação de água do corpo em forma de vapor – o bafo.

O aumento do consumo de água evita os ataques de asma.

Tragédia: Ao não se reconhecer a asma como um indicador de falta de água quando as crianças estão na fase de desenvolvimento, não somente muitos deles morrem, como também se provocará danos irreversíveis nas crianças asmáticas sobreviventes.

Cura 8: Pressão Alta.

A hipertensão é um estado de adaptação do corpo a uma desidratação geral quando as células dos vasos sanguíneos não obtém a quantidade de água suficiente. Como parte do mecanismo de osmose inversa, quando a água do soro é filtrada e injetada nas células importantes através de poros diminutos existentes em suas mebranas, é requerida uma pressão extra para o “processo de injeção”, tal como acontece quando se injeta o “soro” nos hospitais para re-hidratar milhões de células. Beber água, compensará a pressão e fará a mesma voltar à normalidade.

Tragédia: Ao não reconhecer que a hipertenssão arterial é um dos indicadores da desidratação corporal e tratar por meio de diuréticos que desidratarão o corpo ainda mais, trará como consequencia posterior, um bloqueio das artérias do coração e das artérias que vão até o cérebro pela ação do colesterol. Esta condição provocará ataques do coração, pequenos infartos massivos cerebrais que poderão paralizar alguma parte do corpo. Também podem causar falhas no funcionamento dos rins e danos neurológicos como a doença de Alzheimer

Cura 9: Diabetes Tipo II ou de Adultos.

A diabetes dos adultos é outra causa provável devida à desidratação do corpo. Ao se manter uma quantidade adequada de água na circulação, incluindo-se as necessidades prioritárias do cérebro, a secreção de insulina se inibe para impedir a entrada de água nas células do corpo. Nos diabéticos somente algumas células obtém suficiente água para sobreviver. Beber água reverte a diabetes adulta para as etapas iniciais.

Tragédia: Ao não reconhecer que a diabetes adulta é uma complicação causada por desidratação, com o tempo, poderá haver danos massivos nas células sanguíneas de todo o corpo. Isto pode provocar mais tarde a perda dos dedos dos pés, das pernas por gangrena e causar a cegueira.

Cura 10: Colesterol no sangue.

Os altos níveis de colesterol são indicadores de uma desidratação corporal prematura. O colesterol é um material argiloso que se adere entre os espaços de algumas membranas celulares, para impedir que estas percam sua humidade vital pela pressão osmótica mais forte do sangue que circula nas áreas vizinhas.

O colestrol, além de ser utilizado na fabricação das membranas das células nervosas e de hormônios, também atua como un “escudo” contra a demanda de água de outras células vitais que normalmente trocam água através de suas membranas celulares.

Outras curas:

A depressão, a perda de libido, a fadiga crônica, o lupus, a esclerose múltipla, a distrofia muscular. Todas estas condições podem ser causadas por desidratação prolongada. Se esta for a causa provável, os sintomas se aliviarão, uma vez que o corpo tenha sido hidratado regularmente.

Nestas condições, o exercício muscular deve ser parte do programa de tratamento.

Agora a pergunta é:

Você está tomando a devida quantidade de água diariamente?

SE VOCÊ ENVIAR ESTA MENSAGEM,

TALVEZ ESTARÁ AJUDANDO MUITA GENTE MELHORAR SUA SAÚDE.

O OUTRO LADO DA FESTA DE BARRETOS

AJUDEM A DIVUKLGAR ESTE LADO DESCONHECIDO DA FESTA DE BARRETOS!!!

domingo, 27 de julho de 2008

Sobre o ANTRAZ:

Antraz - carbúnculo

Antraz - infecção aguda
O que é o antraz?
O antraz, conhecido também com o nome de carbúnculo, é uma infecção aguda provocada por esporos que se formam a partir de uma bactéria. A doença manifesta-se habitualmente nos locais de criação de gado (geralmente os herbívoros, mas sobretudo as ovelhas e as cabras), mas também entre os animais selvagens. Existe por isso maior risco de contágio nas regiões agrícolas, apesar das áreas onde se detecta a maior difusão sejam a Ásia, a África, a América central e meridional. Nos seres humanos, o contágio pode verificar-se logo após o contacto com animais infectados, mas também através do simples contacto com a sua carne ou a sua lã. Existem duas estirpes desta bactéria: uma de origem natural, presente em algumas zonas geográficas onde as condições ambientais permitem a sobrevivência dos esporos, e a outra criada em laboratório. Ambos os tipos podem ser usados como arma bacteriológica, factor de risco que levou o Departamento de Defesa americano a impor uma vacinação em massa a todos os militares envolvidos num conflito.
Os tipos de antraz
A infecção pode desenvolver-se em três formas diferentes: pulmonar, gastrointestinal e cutânea. Na primeira forma, letal em cerca de 90% dos casos, os sintomas podem ser confundidos com os de uma gripe comum: só com o passar dos dias se verificam insuficiências respiratórias e cardíacas graves. A forma gastrointestinal, mortal em cerca de 25-60% dos casos, provoca uma inflamação aguda do intestino que causa náusea, vómito, diarreia, febre e dores abdominais. A última forma, a cutânea, é a menos grave (a mortalidade é de 20%): uma erupção semelhante a uma picada de insecto transforma-se muito rapidamente numa pústula amarelada com uma zona necrótica central.
Quais são as causas do antraz?
A bactéria responsável pelo antraz (Bacillus anthracis) produz esporos capazes de causar a infecção no homem, a forma mais comum da doença é a cutânea, provocada pela introdução das bactérias nas lesões cutâneas: está sujeito a risco quem trabalha a lã e os pêlos. Na forma gastrointestinal, por sua vez, o contágio verifica-se por ingestão da carne infectada. A infecção pulmonar é extremamente rara na natureza porque a dimensão dos esporos não lhes permite penetrar na mucos a ,das vias respiratórias baixas. E só através de um processo artificial de redução dos esporos em partículas muito pequenas que a bactéria se torna uma arma bacteriologica muito perigosa.
SINTOMAS:
-->Na forma pulmonar: febre elevada, cefaleia, tosse seca, dificuldades respira­ tórias e dores torácicas;
-->Na forma gastrointestinal: febre, dores abdominais, náuseas, vómitos e diarreia também com presença de sangue;
-->Na forma cutânea: aparecimento de pápulas pruriginosas que se transformam em vesículas cheias de um líquido amarelo-avermelhado. Quando se rompem forman uma lesão escura e dura.
Quando consultar o médico?
O mais rapidamente possível. Se o indivíduo suspeita que foi contagiado, deve dirigir­ se imediatamente a um hospital bem equipado.
O que faz o médico?
Nos pacientes com uma situação suspeita é procurado o bacilo no sangue, nas abrasões da epiderme e nas secreções respiratórias.
Qual é a terapia do antraz?
A profilaxia é a administração de antibióticos específicos: a eciprofloxacina é sem dúvida o fármaco mais eficaz, mas também a doxicic1ina se pode considerar aceitável. A imunização através da vacina prevê três injecções em duas semanas seguidas de três reforços de seis em seis meses.
O antraz é perigoso?
A forma inaladora é muito perigosa; é indispensável intervir dentro das 48 horas a seguir à manifestação dos primeiros sintomas. As outras duas formas são menos agressivas, mas também é indispensável reconhecer os sintomas e intervir com brevidade.
Como evitar o antraz?
Em algumas áreas geográficas, onde a incidência da infecção é alta e o gado não é submetido a vacinações de massa, é importante evitar o contacto com os animais e o consumo de carne. encontra-se disponível também uma vacina para o homem que garante uma eficácia de cerca de 93%.
Fonte:
http://km-stressnet.blogspot.com/2008/07/antraz-carbnculo.html

sábado, 26 de julho de 2008

É o Saara que aduba a Amazônia !!!

O Túnel do Tempo de hoje volta a 14 de outubro de 2006. Neste dia, impressionado com o trecho do livro que relia à época, decidi postá-lo para mostrar que quando menos esperamos, o mais improvável acontece...

"(...) Velas tensas, barco bem adernado para esquerda, a vida contra o vento não era um suplício, como parece a princípio. O despertador trabalhando na sua eterna função de tocar a cada quarenta e cinco minutos. Dormia pouco e bem, e passava grande parte do tempo agora na calçada da "rua Direita", a que estava do lado do vento e era mais alta, para onde transferi o serviço de refeições.

Comendo frango xadrez, com hashi, prato no colo e pés na borda, notei algo estranho no convés. Passei o dedo sobre a tinta clara: havia pó. Um pó avermelhado. Quase não acreditei. Quando olhei para cima não havia mais muitas coisas brancas. Velas, antena, deck, convés, tudo avermelhado no lado que recebe o vento - o direito!

A novecentas milhas da costa do Senegal, no meio do Atlântico, eu estava coberto da poeira fina e errante do Saara! O deserto cruzando o oceano. Quantas coisas acontecem numa viagem sem escalas! Apenas mar desde que parti, só mar até chegar e, no entanto, de tudo havia ao redor. Paisagens novas e tão diferentes entre os mesmos elementos.
(...)"

Trecho de: Paratii: Entre Dois Polos de Amyr Klink



Extra: Deserto do Saara fornece "adubo" para Floresta Amazônica

O que têm em comum a Floresta Amazônica, com toda a sua imagem de vida e biodiversidade, e o deserto do Saara, talvez o mais bem acabado retrato terrestre de uma região inóspita e da ausência de vida?
Analisando dados do satélite MODIS, da NASA, os cientistas descobriram que o deserto do Saara é a maior fonte de uma espécie de "adubo" que mantém a Amazônia viva. A areia de uma região específica do Saara, chamada Depressão Bodélé, localizada no Chade, é a grande responsável pelo resuprimento dos nutrientes e minerais no solo de toda a região da floresta amazônica.
"A Bodélé é conhecida como a maior fonte de poeira do mundo, mas até agora ninguém tinha uma idéia de quanta poeira ela emitia e que porção chegava até a Amazônia. Utilizando dados de satélite, nós calculamos que ela fornece uma média de 700 mil toneladas de poeira a cada dia (...). Ela é mais ativa durante o inverno e a primavera, ao contrário da maioria das outras áreas do Saara que emitem poeira. Isto se deve à alteração sazonal nos ventos superficiais do Saara," explica o Dr. Ilan Koren.
A Depressão Bodélé tem apenas 0,5% da área da Amazônia, mas contribui anualmente com cerca de metade da poeira necessária para reabastecer o solo da floresta com nutrientes. Os nutrientes chegam até o solo principalmente pela ação das chuvas, que dissolvem a poeira trazida pelo vento e liberam os minerais que serão assimilados pelas plantas da floresta.

fonte www.inovacaotecnologica.com.br

domingo, 20 de julho de 2008

Nível do mar pode subir 1,5 m até fim do século

Geleira Derretendo Um novo modelo de computador construído pelo Laboratório Oceanográfico Proudman da Grã-Bretanha prevê que até 2100 o nível do mar pode subir de 80 cm a 1,5 m. Este novo estudo é muito mais pessimista que o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) que previa um aumento do nível do mar de 28 a 43 cm até o final do século.

O aumento rápido neste século estaria associado ao derretimento rápido das camadas de gelo na Groenlândia e Antártida.

Esta é uma notícia desanimadora para países como Bangladesh, Holanda e as ilhas do Pacífico que tem boa parte de seus territórios em baixa altitude.

Considerando que as emissões de dióxido de carbono não param de de subir, esta aumento no nível do mar pode ser ainda maior.

fonte:
http://blogdovicente.com/2008/04/16/nivel-do-mar-pode-subir-15-m-ate-fim-do-seculo/

Espécie humana esteve à beira da extinção há 150 mil anos, diz estudo

Washington - A espécie humana esteve a ponto de desaparecer da face da Terra há 150 mil anos, segundo um estudo genético publicado hoje pela revista "American Journal of Human Genetics". Houve um momento em que seu número se reduziu, aparentemente por causas climáticas, a apenas dois mil indivíduos que viveram na África na primeira etapa da Idade de Pedra, acrescenta o estudo, financiado, entre outros, pela National Geographic Society.

Esses indivíduos, que agora são o ancestral comum dos 6,6 bilhões de habitantes do planeta, se separaram em pequenos grupos e viveram isolados durante quase 100 mil anos antes de "se reencontrar" para iniciar as emigrações da África, assinala a National Geographic em comunicado.

Neste momento, a humanidade já tinha se dividido em grupos diferentes com linhas genéticas particulares em cada um. "Aparentemente, houve importantes fenômenos climáticos que contribuíram à separação", segundo Spencer Well, chefe do Genographic Project, que dirigiu o trabalho.

Segundo o cientista, as evidências de uma catástrofe meteorológica estão na zona de Malauí, onde agora fica Moçambique, a qual durante esses tempos registrou uma série de intensas secas. "A população se reduziu provavelmente cerca de dois mil indivíduos... poucas centenas por cada grupo. Estivemos à beira da extinção", acrescentou.

Os cientistas chegaram a essa conclusão após analisar os genomas completos do DNA mitocondrial de várias populações indígenas da África Subsaaariana com o objetivo de localizar mutações genéticas.

Os pesquisadores descobriram que um conjunto de indivíduos que tinha tido sua origem no leste da África se separou há 150 mil anos.

Um grupo emigrou ao sul e o outro ao nordeste.

A ínfima humanidade desse remoto passado "se manteve à parte durante quase 100 mil anos. Depois, há 40 mil anos, se reuniu para se transformar em uma só população pan-africana", afirmou Doron Behar, pesquisador do projeto do Centro Médico Rambam, em Haifa, Israel.

fonte:

http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2008/04/24/raca_humana_esteve_a_beira_da_extincao_ha_150_mil_anos_diz_estudo_1286170.html

Americanos sentem o que brasileiros já sentiram...

Overdue utility bills mount in L.A.

By Beth Barrett, Staff Writer

Terry Holtzman has watched his income sour in recent months as the plummeting housing market pushed much of the Southland's economy to the verge of recession.

And now, when the Woodland Hills construction worker has less to spend, rising prices for everything from food to fuel have intensified the squeeze on money for even the most basic of needs: such as keeping the power on at home.

"It's tightening up my budget," Holtzman said as he waited to pay his $350 Department of Water and Power bill at a Winnetka customer service center last week. "I'm not being able to pay my bills in full for whatever bills I have.

"I'm pretty shaken up, fearful. It's nerve-racking."

Holtzman's worries are being echoed across Southern California. The DWP and other utility companies say growing numbers of people are falling behind on their water and power bills.

DWP officials said 358,374 customers - nearly one in four of the 1.4 million the utility serves - had overdue bills in May. That was 13 percent more customers with overdue bills than in May of last year, officials noted.

The vast majority of the 358,374 - about 293,000 of them - were homeowners, according to DWP records. But overdue accounts of apartment dwellers also surged - up 40 percent from a year ago to 22,251.

"I think people are feeling the pinch of a difficult economy. They feel very uncertain," said DWP General Manager H. David Nahai.

"When you have a


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bill you can hold onto for a while ... knowing you're being served by a municipal agency that's going to take a humanitarian and caring view of its customers, it's natural to hold onto a bill for a month or so."

Nahai said the utility is closely watching the trend and moving to hire and train workers to help customers meet their payments.

Nahai said the utility's write-off rate has climbed only about 0.1 percent over past year, which will cost the DWP an extra $1 million or so. He said the rate is still less than the industry average.

And he said the public utility, which charges a 1.5 percent monthly late fee, wants to try to avoid cutting off service.

Disconnections on average have been dropping since Nahai took over: Service was cut off to about 2,160 customers in each of the last four months, compared with about 3,460 per month in the same period last year.

"While disconnecting is a last resort, it's truly unfair to ratepayers as a whole to allow abusers to get away with it, and we'll concentrate to make sure that doesn't happen," Nahai said.

Jack Kyser, chief economist with the nonprofit Los Angeles County Economic Development Corp., said the leap in late payments reflects how squeezed families are finessing their budget calculations.

"I think people feel the utility would be easier to deal with, that they might not come down so hard," said Kyser, noting utilities in the region don't move to cut off customers until after about 50 days.

"The banks would move more quickly to try to get the situation under control," he said, when payments are late on credit card debt or home or car loans.

Overdue utility bills also reflect how difficult the balancing act has become for middle- and lower-income families, he said.

"They're in a vise and don't know when it will ease," Kyser said. "They're paying more for gas, food. We don't know what the housing situation is, and of course they have utilities to pay.

"In many cases they're really stuck and don't know what to do. It's easier to let the utility bill slide and then catch up, especially if they're facing a big jump in variable-rate mortgage payments."

Rebecca Robins, a Stevenson Ranch financial planner, said it may be difficult for customers used to making spontaneous purchases to adjust to tight budgets.

"People generally have their priorities mixed up in a consumption society. We forget shelter, food, clothing. People don't think of utilities," Robins said.

"But this will mushroom. People don't realize it. They'll get so far behind and have to play catch-up."

Not all utility costs are pushing ratepayers to the brink.

While natural-gas prices with Southern California Gas Co. have bumped homeowners' average summer monthly bills from about $31 last year to between $40 and $50 this year, delinquent payments have remained about the same, said spokeswoman Rachel Laing.

"Basically, natural-gas bills aren't as high as electric bills," Laing said.

Outside the city of Los Angeles, Southern California Edison's late accounts also have risen - along with disconnections.

There were 501,610 Edison customers behind on their bills in May, compared with 487,000 at the same time a year ago. About one in every 10 of Edison's 4.8 million customers was behind on payment.

And disconnections in the first five months of this year were up 14percent over the same period last year: 165,000 compared with 145,000.

Edison spokesman Gil Alexander said the utility disconnects after 51 days - about the time the average bill hits $154 - and only after efforts have been made to work out payment strategies.

"We see our jobs as leaving the lights on, not disconnecting customers," he said.

Still, higher power-plant fuel costs passed on to consumers - along with rate hikes at some utilities and rising summer temperatures - have made it tougher for customers on tight budgets.

Ona Martin, 76, of North Hollywood, drove to the DWP service center in Winnetka last week to save on postage and to make absolutely sure she wouldn't be hit by a late fee.

Martin, who works on computers and telephones, was paying a $700, two-month DWP bill despite running only her window air conditioners.

"The prices keep going up and up and up; they never give up," said Martin. "The reason I keep working is because I want to keep up with the economy."

beth.barrett@dailynews.com 818-713-3731

fonte: Daily News

Aquecimento global pode deixar oceanos sem oxigénio

O aquecimento global poderá deixar áreas tropicais dos oceanos sem oxigénio, prejudicando a pesca e as economias costeiras, escreve o jornal espanhol 20 Minutos.

De acordo com investigadores alemães e americanos, as áreas orientais dos oceanos Atlântico e Pacífico, com baixas quantidades de oxigénio dissolvido na água, expandiram-se nos últimos 50 anos, paralelamente com o aumento das temperaturas.

Os modelos do aquecimento mundial indicam que a tendência irá continuar porque o oxigénio do ar mistura-se com mais dificuldade nas águas quentes. Os grandes peixes, como o atum ou o peixe-espada, evitam as regiões sem oxigénio onde não conseguem sobreviver.

O norte do oceano Indico, junto ao mar Arabico e à baía de Bengala, também existe pouco oxigénio. No entanto, os dados disponíveis não mostram nenhuma alteração substancial no tamanho da zona com oxigénio mínimo durante as últimas décadas.

Lothar Stramma, principal autor do estudo IFM-GEOMAR em Kiel na Alemanha, afirmou que há sinais de que as faixas com baixos níveis de oxigénio entre os 300 e 700 metros de profundidade se estão a ampliar e a mover em direcção a águas costeiras menos profundas. «A expansão das zonas com pouco oxigénio está a chegar cada vez mais às áreas da plataforma continental, não é só o oceano aberto», declarou à agência Reuters.
FONTE: http://diario.iol.pt/ambiente/aquecimento-global-ambiente-oceano-oxigenio-pesca/947773-4070.html

Ilha na Itália dá pista sobre futuro ácido dos oceanos

da Folha de S.Paulo

Adeus corais e ouriços-do-mar. Olá algas verdes e espécies invasoras. A julgar por um ecossistema marinho estudado na Itália, esse pode ser o retrato dos oceanos do planeta num futuro próximo, quando o excesso de gás carbônico tiver tornado o mar mais ácido.

A afirmação é de um grupo de oceanógrafos europeus, que descreveu as mudanças na fauna e na flora marinhas em águas cuja acidez local se assemelha à que os cientistas projetam para os mares do mundo todo no final deste século.

Eles estudaram uma comunidade na costa da ilha de Ischia, no mar Mediterrâneo. Ali, chaminés vulcânicas submarinas cospem CO2 e outros gases o tempo todo, tornando o pH mais baixo -ou seja, deixando a água mais ácida.

O que o grupo viu foi um rearranjo do ecossistema, com a morte dos corais. O quadro é consistente com o que cientistas têm projetado nos últimos anos, desde que o problema da acidificação foi descoberto.

Despindo a carapaça

A acidificação dos oceanos é um dos efeitos mais temidos do aquecimento global. Ela não tem a ver diretamente com a elevação da temperatura, mas mesmo assim estima-se que possa causar um impacto enorme na vida marinha.

Os oceanos são a principal "esponja" do CO2 em excesso emitido por atividades humanas como a queima de combustíveis fósseis. Na água, o gás carbônico forma ácido carbônico. Este, por sua vez, dissolve o carbonato de cálcio, matéria-prima dos esqueletos dos corais, das conchas dos moluscos e das carapaças dos microrganismos do fitoplâncton.

Além de ameaçar a vida de milhares de espécies calcificadoras, a acidificação tem um outro aspecto negativo: as carapaças calcárias dos organismos marinhos são um mecanismo vital de "seqüestro" de carbono, já que se depositam no fundo do mar quando essas criaturas morrem, formando rocha calcária. Sem esse "seqüestro", a capacidade do mar de absorver CO2 fica comprometida --e o mundo pode ficar ainda mais quente.

Por mais consistente que seja essa teoria, ela nunca fora observada em grande escala antes. "Os estudos anteriores foram em pequena escala, de curto prazo e de laboratório, então tem sido muito difícil prever os efeitos do aumento das emissões de CO2 sobre a vida marinha", disse Jason Hall-Spencer, da Universidade de Plymouth (Reino Unido), autor principal do estudo.

"Nós mostramos como comunidades marinhas inteiras mudam devido aos efeitos de longo prazo da acidificação."

Medições realizadas por Hall-Spencer e seu grupo em águas mais próximas das chaminés, cujo pH era de 7,8 ou 7,9, mostraram uma redução de 30% no número de espécies em comparação com ambientes semelhantes de pH normal (8,1 a 8,2). Com o sumiço dos corais, as algas verdes tomaram conta do ecossistema.

"Eu temo muito que [as algas] mudem radicalmente os habitats marinhos rasos ao redor do planeta", disse o britânico. O estudo foi publicado on-line na revista "Nature".

FONTE: www1.folha.uol.com.br/folha/ambiente/ult10007u410360.shtml

Gelo no Ártico está derretendo 'mais rápido do que se pensava'

O gelo do mar do Ártico está derretendo mais depressa do que no ano passado, apesar de um inverno rigoroso, sugerem dados obtidos pelo US National Snow and Ice Data Center (NSIDC).

Os pesquisadores acreditam que nos próximos meses a calota polar pode encolher atingindo níveis jamais vistos antes, e se a tendência continuar, o mar do Ártico pode ficar sem gelo durante os meses mais quentes num prazo de cinco a dez anos.

Eles observam que o gelo que se forma é fino e derrete com facilidade.

O inverno passado foi mais frio do que a média no Ártico, levando a sugestões de que a cobertura de gelo poderia se recuperar, mas os dados obtidos agora indicam o oposto. A retração do gelo também vai permitir que a água absorva mais energia do sol, elevando ainda mais as temperaturas.

Potencialmente isso acelera a perda de gelo da cobertura da Groenlândia, o que poderia elevar o nível dos oceanos. A camada gelada contém água suficiente para elevar este nível em até 7 metros, se derreter totalmente.

Em meados de julho, líderes do G8, grupo formado pelos sete países mais ricos do mundo mais a Rússia, vão se reunir no Japão para discutir uma resposta política a mudanças climáticas.

Aparentemente não será muito provável que eles possam agir com a rapidez suficiente para impedir uma grande transformação no Ártico e um grande impacto nas comunidades humanas e na fauna da região.

"Nós tivemos um pouco mais de gelo no inverno, embora ainda estejamos muito abaixo da média no longo prazo", disse Julienne Stroeve, do NSIDC, em Boulder, Estado americano de Colorado.

"Nós tivemos uma recuperação parcial, mas a questão real é que a maior parte do gelo se tornou realmente fino, e se tivermos um verão normal, ele pode simplesmente derreter todo", afirmou.

Há alguns anos, cientistas previam verões sem gelo no mar do Ártico em 2080. Depois simulações de computador começaram a antecipar essa data, para um período entre 2030 e 2050.

No verão de 2007, o gelo do mar do Ártico encolheu, atingindo seu nível mais baixo já registrado, passado de 7,8 milhões de quilômetros quadrados em 1980 para 4,2 milhões de quilômetros quadrados.

No final do ano passado, um grupo de pesquisa chegou a prever verões sem gelo até 2013.

FONTE: http://ultimosegundo.ig.com.br/bbc/2008/06/19/gelo_no_artico_esta_derretendo_mais_rapido_do_que_se_pensava_1373404.html

Aquecimento criou "refugiados do clima", diz ONU

As mudanças climáticas estão forçando pessoas ao redor do mundo a deixar suas comunidades e até mesmo seus países por causa do aumento da frequência de enchentes, secas e epidemias, de acordo com o presidente da Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas, Srgjan Kerim. As informações são da agência de notícias da ONU, UNNews.

"O problema dos refugiados do clima não é mais apenas um conceito, é um fato", apontou Kerim durante o 1º encontro anual do Fórum Humanitário Global, em Genova (Suíça).

Kerim afirmou que o impacto do aquecimento global já é tão intenso que está alterando a vida das populações mais vulneráveis do planeta e defendeu uma aliança global para elaborar soluções para os problemas causados pelas mudanças climáticas. "Cada nação, cada cidade, cada comunidade e indivíduo tem um papel", afirmou.

Kerim argumentou que as mudanças climáticas afetam quase todos os aspectos da atividade humana, incluindo meio ambiente, saúde, migração, energia, governança, segurança e desenvolvimento econômico.

Ainda durante sua apresentação no fórum, Kerim destacou o trabalho dos 192 países-membros da Assembléia Geral da ONU em relação às mudanças climáticas este ano, inclusive o debate realizado no início do mês entre representantes de países e instituições financeiras sobre como investimentos privados podem contribuir para enfrentar o problema.

FONTE: http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI2969724-EI8278,00.html

PÓLO NORTE PODE FICAR SEM GELO

Pólo Norte pode ficar sem gelo no próximo verão, diz cientista

da France Presse, em Washington

O pólo Norte pode perder seu gelo neste verão devido ao aquecimento global, que está reduzindo a calota polar há uma década, algo sem precedentes na atualidade, advertiu nesta sexta-feira o cientista americano Mark Serreze.

"É muito provável que não haja calota no pólo Norte no final deste verão, já que o Pólo está coberto apenas por uma fina camada de gelo", explicou Serreze, pesquisador do Centro Nacional da Neve e Gelo dos Estados Unidos, com sede em Boulder (Colorado).

Segundo Serreze, há 50% de chance de ocorrer tal situação, tornando "concebível que em meados de setembro veleiros possam navegar do Alasca ao pólo Norte".

"O que observamos nos últimos dez anos foi uma grande redução no gelo do Ártico, especialmente nos três últimos anos, e esta tendência a longo prazo fará com que não haja mais gelo no verão no oceano Ártico até 2030."

FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ambiente/ult10007u417107.shtml

Geleira argentina racha em pleno inverno

» ONG: geleira argentina está desaparecendo
» Maior geleira neo-zelandesa desaparecerá em 20 anos

Nas últimas horas, surgiu uma rachadura na parte da geleira que há sobre a península Magallanes, o que indica que o derretimento e o desmoronamento de gelo que ocorre nos verões a cada quatro ou cinco anos deverão ser grandes.

A massa de gelo rachada divide em dois o chamado Lago Argentino, e a perspectiva de sua derrubada atrai milhares de turistas ao Parque Nacional das Geleiras, na província de Santa Cruz, ao sul do país.

O fenômeno que compromete a geleira é provocado pela pressão da água sobre o gelo, que racha até se despedaçar. "É raro que aconteça um processo com estas características" no inverno, disse o diretor do parque, Carlos Corvalán, segundo quem "é muito difícil determinar" quando ocorrerá o desmoronamento de gigantescos blocos de gelo sobre o lago.

"Isso depende das condições do vento e da umidade", acrescentou. A geleira Perito Moreno, de aproximadamente 200 km² de extensão, é uma das poucas do mundo que se mantém estável, sem diminuir de tamanho por causa do aquecimento global.

http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI2990105-EI238,00.html

Peru: Cordilheira Blanca perdeu 26% da superfície

A Cordilheira Blanca, no Peru, uma das mais belas cadeias de montanha do mundo, perdeu pelo menos 26% de sua superfície desde a década de 70 por conseqüência da mudança climática, informaram hoje fontes oficiais. » Cordilheira dos Andes teria nascido de forma abrupta
» Fundo de oceano revela geologia
» Mudança climática deve ser reduzida

"As imagens de satélite mostram que a superfície da Cordilheira Blanca tem 535 quilômetros quadrados, o que demonstra que nos últimos 33 anos foram perdidos 188 quilômetros quadrados", disse à agência oficial Andina, o diretor da Unidade de Glaciologia do Instituto Nacional de Recursos Naturais (Inrena), Marco Zapata.

Segundo Zapata, entre 1948 e 1977 a média de retrocesso anual das geleiras na Cordilheira Blanca era entre 8 e 9 metros por ano, mas desde 1977 esse número subiu para 20 metros.

"O primeiro estudo sobre a Cordilheira Blanca mostrava que existiam 723 geleiras, e o que vamos publicar agora nos mostrará quantas destas geleiras desapareceram", indicou.

Zapata também revelou à Andina que há três semanas um grupo de especialistas da Universidade de Ohio (Estados Unidos), do Inrena e do Centro de Ciências Geográficas do Canadá conseguiram fazer uma avaliação da topografia e morfologias das áreas de geleiras da Cordilheira Blanca.

O Peru tem mais de 1.700 geleiras, localizadas principalmente nessa cordilheira, uma cadeia montanhosa que divide a costa norte da floresta amazônica de uma área de 340 mil hectares onde estão os picos mais altos e com mais neve do país.

A Cordilheira Blanca também é onde está o Parque Nacional de Huascarán, declarado Patrimônio Natural da Humanidade pela Unesco.

http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI3008723-EI8278,00.html

Geleiras do Peru podem sumir em 25 anos

da BBC Brasil

Cientistas dizem que as geleiras andinas estão derretendo em um ritmo tão acelerado que correm o risco de desaparecer completamente em 25 anos.
Especialistas em glaciologia se reuniram no Peru nesta semana para discutir formas de frear o derretimento das geleiras, que são uma importante fonte de água e hidroenergia para milhões de pessoas. Um relatório recente da Universidade do Pacífico do Peru prevê que, em 2025, 70% da população andina vai ter grandes dificuldades de acesso a fontes de água limpa por causa do derretimento das geleiras. O fenômeno também pode levar a perdas de até US$ 30 bilhões por ano. "Se quisermos salvar as geleiras, não podemos ficar sem fazer nada", diz Wilson Suarez, professor da Universidade de Montpellier, na França. "É um processo global, a temperatura vai aumentar", acrescenta Suarez. "Estudos têm de ser feitos e temos de nos adaptar com base nos resultados destes estudos."

domingo, 13 de julho de 2008

GEOENGENHARIA x AQUECIMENTO GLOBAL

Geoengenharia pode desacelerar ciclo global da água

Por Anne M. Stark

À medida que aumentam as emissões causadas pela queima de combustíveis fósseis, a redução da luz solar que atinge a Terra poderia de fato ter um efeito de resfriamento sobre as temperaturas na superfície.



Projetos de geoengenharia

Entretanto, um novo estudo feito no Laboratório Nacional Lawrence Livermore, nos Estados Unidos, liderado pelo cientista Govindasamy Bala, mostra que essa manipulação intencional da radiação solar também poderá levar a um ciclo global da água menos intenso. Diminuir as temperaturas por meio da "geoengenharia" também poderá significar menos chuvas.

A redução na luz solar pode ser alcançada através de métodos de geoengenharia. Há duas classes desses métodos: o projeto chamado "sombra solar, que poderia suavizar as alterações no clima por meio da manipulação intencional da incidência da radiação solar sobre a superfície da Terra; enquanto a outra categoria inclui a remoção do CO2 atmosférico e seu seqüestro em vegetações terrestres, oceanos ou em formações geológicas profundas.

Projeto da sombra solar

No novo estudo de modelagem climática, que foi disponibilizado online antes da publicação, no site da Academia Nacional de Ciências, Bala e seus colegas Karl Taylor e Philip Duffy demonstram que o projeto de geoengenharia de sombra solar pode desacelerar o ciclo global da água.

O projeto de sombra solar inclui a colocação de refletores no espaço, injetando sulfato ou outras partículas reflexivas na estratosfera, ou melhorando a reflexibilidade das nuvens injetando núcleos de condensação na troposfera.

Quando o CO2 tiver dobrado, como se prevê que acontecerá no futuro, uma redução de 2% na luz do Sol seria suficiente para contrabalançar o aquecimento.

Sensibilidade hidrológica

Esta nova pesquisa investigou a sensibilidade da média global de precipitações chuvosas em relação ao efeito estufa e aos fenômenos solares separadamente para tentar compreender o ciclo global da água em um panorama de geoengenharia.

Enquanto a resposta da temperatura na superfície da Terra é a mesma para o CO2 e para os fenômenos solares, a resposta das chuvas pode ser muito diferente. "Nós descobrimos que, embora a sensibilidade possa ser a mesma para diferentes mecanismos de atuação, a sensibilidade hidrológica é muito diferente," diz Bala.

Ciclo global da água

A média global de chuvas aumenta aproximadamente 4% em resposta à duplicação do CO2 e cai 6% pela redução da luz solar, segundo a modelagem feita no estudo. "Como o ciclo global da água é mais sensível a alterações na radiação solar do que ao incremento no CO2, a geoengenharia poderia levar a um declínio na intensidade do ciclo global da água," diz Bala.

Experiências naturais
Um estudo recente mostrou que houve um decréscimo substancial na precipitação chuvosa sobre o solo e um decréscimo recorde nas correntes e nas chuvas sobre os oceanos em conseqüência da erupção do Monte Pinatubo, em 1991. As cinzas emitidas pelo Pinatubo mascararam uma parte da luz do Sol que atingiria a Terra e fez decrescer levemente as temperaturas, mas também diminuiu o ciclo hidrológico global.

"Qualquer pesquisa em geoengenharia deveria explorar a resposta de diferentes componentes do sistema climático a mecanismos de manipulação forçada," diz Bala.

Sombra sobre outros problemas

Por exemplo, diz o pesquisador, a geoengenharia da sombra solar não iria limitar a quantidade de emissões de CO2. Os efeitos do CO2 sobre a química dos oceanos, especificamente, poderiam ter conseqüências danosas para a vida marinha por causa da acidificação dos oceanos, que não seria mitigada pelo projeto de geoengenharia.

"Embora os projetos de geoengenharia mitigariam o aquecimento superficial, nós continuaríamos a ter que lidar com as conseqüências das emissões de CO2 sobre a vida marinha, sobre a agricultura e sobre o ciclo da água," conclui Bala.

Bibliografia:
Impact of geoengineering schemes on the global hydrological cycle Govindasamy Bala, Philip B. Duffy, Karl E. Taylor
Proceedings of the National Academy of Sciences
June 3, 2008
Vol.: 105 - no. 22 - 7664-7669
DOI: 10.1073/pnas.0711648105

Fonte: revistasustentabilidade.com.br
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