sexta-feira, 12 de abril de 2019

Eventos EMP - electromagnetic pulse

Um evento EMP (ou pulso eletromagnético) terá efeitos devastadores sobre a civilização do século 21 dependente da eletricidade. Um fortíssimo e concentrado campo eletromagnético, gerado num curtíssimo intervalo de tempo (frações de segundo) e  se deslocando quase que na velocidade da luz, em forma de uma onda de choque se espalhando em todas as direções, ao atingir instalações e equipamentos ele´tricos, sejam eles quais forem, os danificará e os inativará, deixando-os inoperantes. Este fenômeno pode ocorrer após uma explosão atômica na estratosfera ou na emissão massiva de partículas pelo Sol (quando são denominadas por Geo-Magnetic Disturbance - GMD). Quase todo o progresso humano se deve ao uso que se faz da eletricidade. Um EMP geraria um blackout elétrico generalizado, e esta interrupção afetaria toda a civilização moderna, pois não poderia  mais usufruir dos benefícios e comodidades que a eletricidade proporciona. Toda a infraestrutura  do setor elétrico deixaria de funcionar, pois os geradores, transformadores e linhas de transmissão sofreriam danos. Na outra ponta, os consumidores é que sentiriam imediatamente os efeitos das paradas repentinas dos diversos e infindáveis dispositivos eletro-eletrônicos tão presentes nas nossas vidas. Deixaríamos de ter luz de lâmpadas e luminárias, eletrodomésticos (como os imprescindíveis ar-condicionado, elevador, televisão, rádio e geladeiras), aquecimento, abastecimento de água potável, tele-comunicações, transportes (tando marítimo quanto rodo-aeroviário) e suporte de vida em hospitais. Processos industriais ficariam descontrolados, o que gerariam explosões com o  lançamento de resíduos tóxicos no meio ambiente, afetando pessoas e o ecossistema. A produção industrial ficaria paralisada e entraria em colapso. Mercadorias e produtos se perderiam ou não chegariam ao seu destino. O sistema financeiro viraria pó, pois todas as transações eletrônicas desapareceriam, bem como os ativos nelas contidos. As bolsas de valores deixariam, por um bom tempo, de existir, porque as fortunas e impérios também se esfacelariam. O comércio desapareceria e o escambo voltaria a ser praticado paulatinamente. As mortes por inanição, desidratação, doenças, falta de remédios, frio e/ou calor extremos explodiria a mortandade, principalmente entre idosos, portadores de necessidades especiais, crianças, doentes e aqueles que necessitem de algum suporte artificial à vida. Os meios de transporte por tração animal seriam disputados em batalhas entre os desprovidos deste meio com aqueles detentores deste privilégio, que é o de ter um cavalo ou asno na baia nos fundos da própria casa. A água e a comida cada vez mais escassos nos meios urbanos farão surgir gangues que dividirão as cidades em territórios e este grupos lutariam entre si pelo controles das fontes primárias do que ainda restou destes valiosos itens básicos e necessários à sobrevivência.Os distúrbios sociais e saques ocorreriam com mais frequência e como o Estado estará ainda em choque, assistiria letárgico, aos descalabros e violações de toda a sorte perpetrado pelos oportunistas, e quanto aos desesperados de plantão, seitas surgirão para domesticá-los. As cidades se transformariam no ambiente mais insalubre e estéril para se sobreviver. Combustíveis de todo o tipo seriam usados para a geração de calor e preparo de alimentos, e tudo o que puder ser queimado irá parar numa fogueira, piorando as condições ambientais dos meios urbanos. Ocorrerá uma forte onda migratória de retorno ao campo, o que aumentará os conflitos com os que lá já se encontram e aumentará o número de mortos. Nunca a  terra do campo valerá tanto!
São estes tempos sombrios perfeitamente factíveis que fez o governo americano criar uma comissão para tratar deste assunto desde 2017. Elaboraram um relatório que pode ser baixado em:

E o Brasil NÂO está se preparando para o pior.
Excesso de confiança?
Ou desleixo com o próprio futuro?
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