Os bancos de leite no Brasil são referência mundial. Só no ano passado, 1.350 milhões de litros de leite foram coletados e beneficiaram 107 mil bebês, quase todos prematuros que não conseguem ainda mamar no peito da mãe.
Daniela Costa recebeu a ajuda de um banco de leite nos primeiros dias de vida dos filhos. Logo depois, passou a amamentar os trigêmeos. Eles ganharam peso e completaram três meses saudáveis, sem nunca terem recebido outro alimento. “O leite materno supre tudo. Não precisa de água ou de chá”, diz a mãe.
Nem todas as mulheres sabem, mas o ideal é que as mães tentem amamentar os bebês logo na primeira hora de vida. Segundo a Organização Mundial de Saúde, essa primeira mamada é tão poderosa quanto uma vacina. “O leite humano traz a defesa, porque as doenças do ser humano são próprias do ser humano. Então, o nosso leite da nossa espécie traz essa defesa”, explica a coordenadora dos bancos de leite do Distrito Federal, Miriam Santos.
Na sexta-feira (1º), o Ministério da Saúde vai começar uma campanha para incentivar as mães a alimentar os filhos nos seis primeiros meses exclusivamente com leite do peito. “Ele evita infecções comuns na infância que ainda matam no Brasil. Por exemplo, diarréia e pneumonia. Também previne contra otites, asma, diabetes e inclusive doenças que vão aparecer só mais tarde na vida, como obesidade, hipertensão, colesterol alto e até certos tipos de cânceres”, alerta a coordenadora da Saúde da Criança do Ministério da Saúde, Elsa Giugliani.
Em média, as mães amamentam os filhos por dez meses. O ideal, segundo a Organização Mundial de Saúde, é que a criança seja amamentada por mais de 2 anos e, nos primeiros seis meses de vida, apenas com o leite materno.
Fonte: G1
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